quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

JOANA DE CUSA


Joana era esposa de Cusa, procurador de Herodes Ântipas, o Tetrarca, governador da Galiléia nos tempos de Jesus. Seu esposo não compartilhava de sua fé naquele Homem especial e, portanto, tornou-se fonte de infortúnios e sofrimentos para Joana.
Buscou no Mestre, orientações de como proceder à frente a seu embate doméstico, ao que ouviu que, ao invés de segui-Lo, deveria servi-Lo dentro do próprio lar, tornando-se um exemplo de vivência cristã, no atendimento àquele a quem a Providência Divina lhe concedeu a oportunidade de compartilhar a existência terrena: seu esposo.
Mais tarde tornou-se mãe. Com o passar do tempo, as atribuições foram se avolumando. O esposo, após uma vida tumultuada e inditosa, faleceu, deixando Joana sem recursos e com o filho para criar. Corajosa, buscou trabalhar.
Esquecendo o conforto da nobreza material, dedicou-se aos filhos de outras mães, ocupou-se com os mais subalternos afazeres domésticos, para que seu filhinho tivesse pão. Trabalhou até a velhice. Já idosa, com os cabelos embranquecidos, foi levada ao circo dos martírios, juntamente com o filho moço, para testemunhar o amor por Jesus, o Mestre que havia iluminado a sua vida acenando-lhe com esperanças de um amanhã feliz. Foi imolada em Roma, no Coliseu, a 27 de Agosto do ano de 68, por não renunciar à sua fé em Jesus, sendo então sacrificada numa fogueira junto a seu filho. (extraídos do site: www.joannadeangelis.org.br/ )
**********************************************************************************
O MARTIRIO

No ano 68, quando as perseguições ao Cristianismo iam intensas, vamos encontrar, num dos espetáculos sucessivos do circo romano, uma velha discípula do Senhor amarrada ao poste do martírio ao lado de um homem novo que era seu filho.
Ante o vozerio do povo foram ordenadas as primeiras flagelações.
- Abjura! Abjura! Abjura!...
Exclamava um executor das ordesn imperiais, de olhar cruel e sombrio.
A antiga discípula do Senhor contempla os céus sem uma palavra de negação ou de queixa.
Então o açoite vibra sobre o rapaz, seminu que exclama entre lágrimas:
-"Repudia a JESUS, minha mãe!... não vês que nos perdemos?! Abjura! Abjura"... Por mim que sou teu filho!..."
Pela primeira vez, dos olhos da mártir, corre a fonte abundante das lágrimas. As rogativas do filho são espadas de angústia que lhe retalham o coração.
- Abjura!...Abjura!
Joana ouve aqueles gritos recordando a existência inteira. O lar risonho e festivo, as horas de ventura, os desgostos domésticos, as emoções maternais, os fracassos do esposo, sua desesperação e sua morte, a viuvez, a desolação e as necessidades mais duras... Em seguida ante os apelos desesperados do filhinho, recordou que Maria também fora mãe e, vendo seu filho JESUS crucificado no madeiro da infâmia, soubera conformar-se com os desígnios divinos. Acima de todas as recordações, como alegria suprema de sua vida, pareceu ouvir-lhe ainda o mestre em casa de Pedro a lhe dizer:
-"Vai, filha! Sê fiel!
Então possuída de força sobre humana, Joana contemplou a primeira vítima ensanguentada, e fixando no jovem um olhar profundo e inexprimível, na sua dor e na sua ternura exclamou firmemente:
- Cala-te meu filho!
JESUS era puro e não desdenhou o sacrifício. saibamos sofrer na hora dolorosa, porque acima de todas as felicidades transitórias do mundo, é preciso ser fiel a DEUS!
A esse tempo, com os aplausos delirantes do povo, os verdugos lhe incendiavam, em derredor, pedaços de madeira embebidas em resina inflamável. Em poucos instantes as labaredas lamberam-lhe o corpo envelhecido.
Joana de Cusa contemplou com serenidade a massa de povo que não lhe entendia o sacrifício.
Os gemidos de dor lhe morriam abafados no peito opresso.
Os algozes da mártir cercaram-lhe de palavrões e de xingamento a fogueira:
- O teu Cristo soube apenas ensinar-te a morrer? - perguntou um dos verdugos.
A velha discípula concentrando a sua capacidade de resistência teve ainda capacidade de murmurar:
- Não apenas a morrer, mas também vos amar!...
Nesse instante sentiu que a mão consoladora do Mestre lhe tocava suavemente os ombros e lhe escutou a voz carinhosa e inesquecível:
- Joana, tem bom ânimo!... Eu aqui estou!...

Extraído do Livro: Boa Nova. Ditado pelo Espírito Humberto de campos/ Psicografia de Chico xavier- Livraria da Liga Espírita Pelotense. Publicado no Diário Popular, domingo 24/05/2009.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

PRECEITOS DE SAÚDE

1. Guarde o coração em paz à frente de todas as situações e de todas as coisas. Todos os patrimônios da vida pertencem a Deus.
2. Apóie-se no dever rigorosamente cumprido. Não há equilíbrio fisico sem harmonia espiritual.
3. Cultive o habito da oração. A prece é luz na defesa do corpo e da alma.
4. Ocupe o seu tempo disponível com o trabalho proveitoso, sem esquecer o descanso imprescindível ao justo refazimento. A sugestão das trevas chega até nós pela hora vazia.
5. Estude sempre. A renovação das idéias favorece a evolução do espírito.
6. Evite a cólera. Enraivecer-se é animalizar-se, caindo nas sombras de baixo nível.
7. Fuja à maledicência. O lodo agitado atinge a quem o revolve.
8. Sempre que possível, respire a longos haustos e não olvide o banho diário, ainda que ligeiro. O ar puro é precioso alimento e a limpeza é simples obrigação.
9. Coma pouco. A criatura sensata come para viver, enquanto a criatura imprudente vive para comer.
10. Use a paciência e o perdão infatigavelmente. Todos nós temos sido carinhosamente tolerados pela Bondade Divina milhôes de vezes e conservar o coração no vinagre da intolerância é provocar a própria queda na morte inútil.

André Luiz - psicografia de Chico Xavier, No livro “Aulas da Vida”, Ideal