terça-feira, 8 de junho de 2010

Transição dos espíritos ou o mistério da morte


O uso de conceitos hipotéticos que afirmam que ao desencarnar, morrer, entramos imediatamente em contacto com os adventos do universo astral soa nos de veis duvidoso e alegórico. Por outro lado existem linhas espíritas que confabulam por base em experiências mediunicas epileticas que ficamos entre os vivos, vivendo apreensivos com o desenrolar dos fatos, suscitando esquinas dos labirintos que estivemos perdidos.
E óbvio que a ordem natural não permite espectros fantasmagóricos influenciando de maneira Dúbia a providência divina. Eliphas Levi no livro ciência dos espíritos tendo com base estudos cabalísticos orienta-nos que: "a transição dos espíritos ou o mistério da morte ...cai primeiramente numa espécie de sonho antes de acordar-se do outro lado da vida....Cada um vê então uma bela fantasia ou um terrível pesadelo" De acordo ao seu proceder e merecimento ocorre então o burilamento dos actos nefastos ou justos que tivera, assim alcançando a plenitude da consciência. A igreja Apostólica Romana em seus dogmas pós túmulos revela-nos sobre a existência do purgatorio ou o sheol (lugar dos mortos) no qual os espíritos ficam aguardando o juízo final Os espíritas Kardecistas afirmam que um espírito pode encontra-se no paraíso e que ao seu lado pode haver um louco imerso no inferno de si mesmo.
Não é algo novo, tais conceitos estão validados no universo religioso desde os primórdios dos tempos podemos constata-los no avento pagão, panteísta ou monoteísta (cristão ou Mulçumano) e nas concepções não metafisicas ou hermertistas. Apenas o conhecimento pode libertar e auxiliar-nos a tomar as melhores atitudes antes de padecer na casa do sem jeito, é preciso encara o inevitável mistério da morte, pois é a única certeza que temos frente as aparências terrenas, fico com os ensinos de Eliphas Levi "As coisas que estão alem desta vida podem ser vistas de duas maneiras; ou pelos cálculos das analogia ou pela intuição do êxtase"
(INDIÃO 2010)